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EU JOGUEI Golden Eye 007!

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Faaaaaaaaaaaaaala aí geeks!

O EU JOGUEI é um pedaço do WeRgeeks para games mais velhos, ou seja, games que já foram jogados e finalizados. Aqui, o ano de lançamento e o console não importam. O Objetivo é falarmos um pouco sobre o jogo e causar aquele sentimento nostalgico nos leitores mais velhos e despertar curiosidade nos mais novos.

Essa semana, vamos falar de um dos maiores clássicos multiplayer da minha geração, o jogo que mostrou todo o potencial dos FPS para console, o jogo que transformou meninos em homens e finalmente, o jogo que me deixou com a fama de “matador” e que me garantiu um olho roxo! O ano? 1997. O jogo? Golden Eye 007!

Eu nunca fui muito fã de jogos de videogame baseados em filmes. Sempre achei todos eles uma porcaria. Todos me passavam a sensação de terem sido criado nas coxas apenas pra arrecadar a grana da fama construída em cima de alguns filmes muito esperados. Porém, porém, porém… Golden Eye veio destruindo tudo e calou a minha boca de vez. O filme não era lá aquelas coisas, mas o jogo era incrível!

Produzido pela Rareware, que durante muito tempo havia sido uma das mais bem sucedidas parceiras da Nintendo, tendo trazido games icônicos, como a trilogia Donkey Kong Country no Super Nintendo e Banjo Kazooie para o próprio N64, Golden Eye trouxe gráficos sensacionais para a época, uma trilha sonora matadora, toneladas de armas variadas, somados a uma jogabilidade que se aproveitava perfeitamente do design do controle do aparelho, colocando o jogador realmente na pele do agente secreto mais famoso do mundo.

O modo single-player tinha um enredo bem montado, que trazia uma dificuldade balanceada e fases bem extensas e fieis ao filme. Cada detalhe do longa lançado em 1995 era representado nas fases do jogo. A invasão e ação na Sibéria, a ameaça “nuclear”, o desaparecimento do parceiro, a traição… Todos os grandes momentos eram transpostos no jogo.

Mas o “Boom Shakalaka” de Golden Eye era o multiplayer. Com suporte a 4 jogadores em tela dividida (Deus abençoe o N64), GoldenEye era o jogo perfeito pra reunir a galera e passar a tarde jogando e sacaneando geral. Era comum encontrar uma galera jogando e outra galera botando pilha. Toda a gritaria e ofensas da mais alta gabardância (como diria o gerente daquela bagaça chamada Radiofobia, Léo Lopes).

E é aí que eu conto como ganhei meu olho roxo…

Havia um mapa no multiplayer chamado “Facility”, que era basicamente a faixada de um bunker subterrâneo. Nesse mapa de 2 andares, haviam algumas passagens secretas e lugares sensacionais para preparar armadilhas,  eu o conhecia como ninguém, estufava o peito e falava que JAMAIS seria pego nesse mapa, dominava cada detalhe! Eu e meus primos fomos passar um final de semana no sítio de um tio e obviamente, levei meu kit de sobrevivência: Um Nintendo 64 com 4 controles e Golden Eye 007.

Começamos a jogar com uma única regra: Quem ganhasse no mata-mata, escolhia o mapa da próxima partida, como eu era o dono console, tinha direito de começar escolhendo um mapa. Nem preciso dizer né? E assim foram mais de 40 partidas sem perder, quase 8 horas sacaneando meus primos, 1/3 de dia gerando o ódio no coração daquelas crianças. Então, para tentar ajudar meus pobres primos, soltei a seguinte frase: “Vamos fazer timinho? Eu contra vocês 3? Topam?”. E para acabar de ferrar lancei o desafio: “Se eu ganhar, vocês deixam eu bater em vocês e se vocês ganharem, eu deixo vocês me baterem. Vamos, melhor de 3?”

Oras, eu tinha 9 anos e era o maior matador da história de Golden Eye. Jamais imaginaria uma derrota! Então, na terceira rodada do DeathMatch, eu cerquei uma das portas com minas terrestres e fiquei na ponta oposta de sniper de costas para uma parede que tinha uma passagem secreta. Era o camper perfeito, jamais seria pego! Minha soberania seria confirmada para sempre!

Ficamos ali por quase 15 minutos, eu querendo que eles tentassem a invasão e eles querendo que eu saísse. Finalmente, 2 de meus primos morreram estourando todas as minhas minas terrestres, sobrando apenas o terceiro. Me posicionei no canto da sala e fui acompanhando a parede para ter um melhor ângulo. E meu primo sempre indo ao canto oposto buscando proteção. Até que cheguei na porta da sala, que ficava do lado oposto a passagem secreta. Procurei meu primo por todo o canto, sem sair da sala. Vasculhei as escadas, atras das caixas de madeira e barris de gasolina… Para todo o lado que eu olhava, eu só conseguia ver a parede branca e verde. Quando me virei para voltar ao fundo da sala, vi que meu primo tinha dado a volta, usado a passagem secreta e me cercado de minas terrestres. A explosão não só me matou, como também destruiu meu império.

Na hora de cobrar a aposta, meus primos quiseram deixar tudo nas mãos do grande campeão e com isso, trocaram os 3 socos por um único soco devastador, típico de Dragon Ball Z. Era o fim! Meu primo mais velho veio para socar meu braço, e eu, vendo que teria meus ossos esmagados pela força do soco, me defendi levantando o braço no momento exato do impacto.

Eu só não me lembrei que acima do meu ombro, estava MEU ROSTO, e com isso, tomei uma bela de uma muqueta na cara. Resultado: 2 semanas com uma beterraba no lugar do olho esquerdo. 😛

É isso galera! Espero que vocês tenham gostado!

Não deixem de compartilhar e comentar qual foi a experiência de vocês jogando esse cláaaaaaaaassico. E se você não jogou, emuladores estão aí pra isso!

Desafio a todos para uma partida!

See ya!


CONVERSA COM GIGANTES

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Na primeira temporada do CONVERSA COM GIGANTES, conversamos com os principais executivos de grandes empresas do planeta para entender seus planos, novidades e como elas prestam atenção nos consumidores!

Nesse episódio, conversamos com Cláudia Meira, CIO da Unilever para a América Latina, para conversar sobre o mercado de tecnologia e o desenvolvimento de profissionais na área!

Gostou do episódio? Mande um comentário em áudio pelo WhatsApp +55 11 98765-6950. Seu comentário poderá aparecer no podcast Serviço de Atendimento à Cavalaria (SAC).


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